(Mário Quintana)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
AMADURECIMENTO
(Mário Quintana)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Decepções
Criamos expectativas em relação às pessoas, aos amigos, à família, ao nosso emprego, às nossas buscas entre muitas outras coisas. Dentro de nós tem alguém que sempre está sonhando com aquilo que julga que nos fará felizes. E por mais prevenidos que nos tornemos, a fim de não nos decepcionar com os acontecimentos ou com as pessoas, não adianta, faz parte de nós sonhar com algo ou alguém que nos faça bem. E assim acontecem as decepções...
Basta que algo aconteça diferente do esperado ou uma palavra mal colocada e a decepção vem! As vezes tão forte, que bate como um tapa. E como dói quando nos decepcionamos com um amigo que tem um lugar muito especial em nosso coração ou com um amor que nos fez juras eternas!
Já dizia Paulo Coelho "As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada". A dor da decepção não tem remédio só o tempo pra curá-la! Elas nos fazem tomar outros caminhos, escolher novos rumos, ir mais devagar, planejar mais, esperar menos das pessoas e de nós próprios, ser menos ansiosos com relação ao futuro.
Independentemente do grau ou do tamanho, decepções são sempre decepções. E só quem vive pode calcular o quanto elas doem e deixam marcas!
sábado, 11 de junho de 2011
Namorado
Seu cheiro me toma e me doma...
cheiro de barba mal feita, de mato molhado e lençol suado,
cheiro de perfume importado, cheiro de homem selvagem.
Fecho os olhos e te vejo aqui, exalando...diante de mim...
Instantes de puro instinto, primitivo...
seu abraço macio... minha cabeça afundada no seu peito...
minha pele saciada na sua, meus lábios adoçados pelos seus,
enquanto suas mãos me desenham caminhos em traços já conhecidos
e se apossam do meu corpo e de tudo o que ele guarda para elas...
Voce, másculo, forte, risonho, sério
e instintivamente erótico
a me aninhar no seu colo entranhando em minhas narinas
esse cheiro com mistura de cravo e suor salgado...
Cheiro que me assanha e enfeitiça...
No mistério das alquimias de tato e olfato
juntando metades, saciando vontades
mergulhamos no frescor do paraíso sem pudor ou recato
e eternizamos promessas de felicidade.
cheiro de barba mal feita, de mato molhado e lençol suado,
cheiro de perfume importado, cheiro de homem selvagem.
Fecho os olhos e te vejo aqui, exalando...diante de mim...
Instantes de puro instinto, primitivo...
seu abraço macio... minha cabeça afundada no seu peito...
minha pele saciada na sua, meus lábios adoçados pelos seus,
enquanto suas mãos me desenham caminhos em traços já conhecidos
e se apossam do meu corpo e de tudo o que ele guarda para elas...
Voce, másculo, forte, risonho, sério
e instintivamente erótico
a me aninhar no seu colo entranhando em minhas narinas
esse cheiro com mistura de cravo e suor salgado...
Cheiro que me assanha e enfeitiça...
No mistério das alquimias de tato e olfato
juntando metades, saciando vontades
mergulhamos no frescor do paraíso sem pudor ou recato
e eternizamos promessas de felicidade.
Direito
"Legalidade e liberdade são as tábuas da vocação do advogado. Nelas se encerra, para ele, a síntese de todos os mandamentos. Não desertar a justiça, nem cortejá-la. Não lhe faltar com a fidelidade, nem lhe recusar o conselho. Não transfugir da legalidade para a violência, nem trocar a ordem pela anarquia. Não antepor os poderosos aos desvalidos, nem recusar patrocínio a estes contra aqueles. Não servir sem independência à justiça, nem quebrar da verdade ante o poder. Não colaborar em perseguições ou atentados, nem pleitear pela iniqüidade ou imoralidade. Não se subtrair à defesa das causas impopulares, nem à das perigosas, quando justas. Onde for apurável um grão, que seja, de verdadeiro direito, não regatear ao atribulado o consolo do amparo judicial. Não proceder, nas consultas, senão com a imparcialidade real do juiz nas sentenças. Não fazer da banca balcão, ou da ciência mercatura. Não ser baixo com os grandes, nem arrogante com os miseráveis. Servir aos opulentos com altivez e aos indigentes com caridade. Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar fé em Deus, na verdade e no bem." (Rui Barbosa)
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